Jandaias-verdadeiras (Aratinga solistitialis jandaya) flagradas na Mata do Xém-Xém, Bayeux-PB. Foto: Antônio Cláudio Almeida |
Atualmente, são identificadas três subespécies de jandaia-sol distintas catalogadas no Brasil. A jandaia-verdadeira (Aratinga solistitialis jandaya), que ocorre do Maranhão a Pernambuco, indo até o leste de Goiás; a jandaia-amarela (Aratinga solstitialis solistitialis), típica da região amazônica, e a jandaia-de-testa-vermelha (Aratinga solistitialis auricapillus), que ocorre desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
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Destas, a Aratinga solistitialis jandaya (jandaia-verdadeira) foi encontrada nas proximidades da Mata do Xém-Xém, em Bayeux, e no Parque Municipal do Cuiá, em João Pessoa.
De acordo com o ornitólogo Antônio Cláudio Almeida, deve-se com urgência investigar as possíveis solturas de animais de outros Biomas na Zona da Mata da Grande João Pessoa, tendo em vista que estas a distribuição destas aves não se estende para essa região. "As aratingas (Aratinga solistitialis jandaya) não ocorriam aqui antes, então qual a causa do aparecimento dessa espécie nessa região? Solturas de apreensões ou expansão de área de distribuição?", conclui o Biólogo.
Justifica-se as preocupações do Biólogo Antônio Cláudio, pois estas aves estão concorrendo com as espécies que já existia nesta área, como a maracanã (Diopsittaca nobilis), o apuim-de-cauda-amarela (Touit surdus), entre outros.
Cabe ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE), vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que é o órgão responsável pelo estudo das aves, elucidar as causas destas introduções.
Cabe ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE), vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que é o órgão responsável pelo estudo das aves, elucidar as causas destas introduções.
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