O caracol-gigante-africano (Achatina fulica) é um molusco nativo dos países do leste e nordeste da África (Quênia, Tanzânia e países vizinhos) que foi introduzido em vários países com o objetivo de substituir o escargot, que é utilizado na alimentação humana.
Como houve baixa procura e esses alimento, os moluscos foram jogados em terrenos baldios e, como são extremamente resistentes e muito prolíferos, tornaram-se praga, particularmente nas áreas litorâneas do Brasil, inclusive na Paraíba.
Uma vez que esses caracóis competem por alimento e abrigo com os caracóis nativos (brasileiros), possuindo poucos predadores naturais, tornaram-se praga para a agricultura, além de também poderem transmitir doenças para os seres humanos. Por tudo isso, eles viraram não só problema para o meio ambiente, como saúde pública, sendo necessário o seu controle.
Como proceder ao encontrar o caracol-gigante-africano?
Para o controle do caracol-gigante-africano devem ser adotados os seguintes procedimentos:
- Tenha a certeza que é realmente o caracol gigante africano que se pretende combate. Em caso de dúvida procure os órgãos competentes.
- Cate os caracóis manualmente usando sempre sacos plásticos ou luvas para proteger as mãos.
- Para matar os caracóis, depois de coletados, coloque-os num balde com uma mistura de 200 g (um copo cheio) de sabão em pó dissolvidos em 20 litros de água. Depois de 20 min, eles estarão mortos e poderão ser enterrados (em cova de 30 cm, coberta com cal virgem) ou colocados em sacos bem fechados para serem recolhidos pela empresa de limpeza pública.
Atenção!
- Não use nenhum tipo de veneno, pois você vai contaminar o meio ambiente, animais de estimação, ou pode contaminar-se.
- Limpe sempre o seu quintal ou terreno, pois o acúmulo de folhas, telhas, madeiras, tijolos etc. é excelente para a reprodução desses caracóis.
- Só realize a coleta dos caracóis depois de obter orientação técnica ou ler sobre o animal.
- Informe outras pessoas sobre o assunto.
Maiores informações
- Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (SEMAM) - Fone: (83) 3218-9205.
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) - Fone: (83) 3198-0839.
Nenhum comentário:
Postar um comentário