Quando os portugueses chegaram às Terras Brasileiras, em 1500, encontraram uma extensa floresta que cobria toda a costa do o litoral do país, rica em muitas espécies animais e vegetais, com destaque para o pau-brasil. Essa era a Mata Atlântica Costeira que originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.
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A devastação da Mata Atlântica teve início com a exploração do pau-brasil pouco depois do seu descobrimento. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e plantações. Porém, ainda restam pedaços da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, localizadas no sudeste do Brasil.

As atividades que mais impactam a Mata Atlântica no Estado da Paraíba são a expansão da área de cultivo da cana-de-açúcar e o desenvolvimento de atividades voltadas para a carcinicultura em áreas de manguezais, além da expansão imobiliária.
As maiores concentração de Mata Atlântica no Estado da Paraíba estão localizados nos municípios de Cruz do Espírito Santo, Santa Rita, Rio Tinto e Mamanguape, além dos municípios de Areia e Alagoa Grande, bem com o Pico do Jabre, localizado no Município de Matureia, que se constitui num encrave florestal de Mata Atlântica em área de Caatinga.

Apesar de estar bastante reduzida, a Mata Atlântica ainda é um ecossistema muito importante para o país. Ela abriga muitos exemplares exclusivos de nossa fauna e flora. Por isso, existem muitas pessoas empenhadas em preservar o pouco que restou da floresta.
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