A bióloga Rita Mascarenhas informa que está havendo uma aumento da ocorrência de tartarugas mortas no litoral brasileiro nesse final de ano.
Uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) jovem, com cerca de 3 anos de idade, foi encontrada, pelo acadêmico de Turismo da Universidade Federal da Paraíba, Edilberto Barbosa, na Praia do Poço, Cabedelo, morta e em avançado estado de decomposição, no último sábado (10).
Tartaruga-verde (Chelonia mydas) jovem encontrada morta na Praia do Poço (Cabedelo - PB). Foto: Edilberto Barbosa |
A tartaruga foi encontrada próxima à marina Pier 43 e, infelizmente, não foi possível identificar a causa da morte, mas as redes de pesca ainda são a
maior e mais comum ameaça a esses animais.
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De acordo com informações da bióloga Rita Mascarenha, coordenadora do projeto Tartarugas Urbanas, da Associação Guajiru, esse final de ano está havendo muitas ocorrências de encalhes de tartarugas, tanto vivas quanto mortas. E parece estar acontecendo em outros pontos do litoral brasileiro também. "Estamos coletando dados de todos os encalhes possíveis de atender e deles coletamos tecidos que estão sendo analisados em Recife e no Rio Grande do Sul, para investigar contaminação por metais pesados e outros contaminantes", concluiu.
A tartaruga-verde (Chelonia mydas) pode chegar a 1,20 metros de comprimento e pesar 250 kg, podendo atingir até 350 kg, e alimenta-se exclusivamente de algas. É uma das espécies de tartarugas que escolhe as areia das praias da Paraíba para a realização de sua desova.
Esta espécie necessita de atenção dos pesquisadores e órgãos de defesa do meio ambiente, considerando que está classificada como uma espécie em perigo de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) e pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES).
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