Bruno Stefanis fazendo manejo de peixe-boi (Mriri), em mamanguape-PB. Foto: Internet. |
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De acordo com Bruno Stefanis, que foi um dos 'cuidadores' dos peixes-bois, "posto isso por ter passado um bom tempo convivendo com esses animais (Guape e Miriri) que morreram no local supracitado." Alguém tem alguma notícia do que foi feito com relação as mortes? Quais os resultados das necropsias? Vão tomar alguma providência com relação ao ocorrido? Indaga o pesquisador.
De acordo com o que se pode apurar, no início da noite do dia 7 de julho de 2012, o peixe-boi-marinho 'batizado' de 'Cacau', com cerca de 200 kg, fêmea, teve morte rápida. Duas horas depois, o peixe-boi 'Guape' (macho), com cerca de 400 kg também veio a óbito. No dia 14, mais outro animal também morreu ('Miriri').
Várias foram as hipóteses das causas que provocaram a mortes dos animais. A contaminação da água, inclusive por agrotóxicos, foi descartada por análises feitas pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
As carcaças dos animais foram encaminhadas ao Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA), órgão vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente, e responsável pela conservação da espécie, onde foram necropiciados, mas até o presente momento, embora se tenha divulgado que as necropsias realizadas nos peixes-bois indicaram uma infecção generalizada, nenhum outro esclarecimento foi prestado a comunidade científica ou a comunidade da Barra de Mamanguape sobre as mortes desses animais.
Ainda de acordo com o que se pode apurar, uma fêmea, chamada 'Tita', o último animal que se encontrava na Barra de Mamanguape, recebeu tratamento médico e foi retirada da unidade de conservação por medida preventiva, e levada para Itamaracá, mas também nada se sabe sobre este animal.
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