sábado, 29 de setembro de 2012

Países elaboram novo plano para conservação dos tubarões


Representantes de governos de 50 países reuniram-se em Bonn, Alemanha, na quinta-feira (27), para a primeira reunião dos signatários do Memorando de Entendimento sobre a Conservação de Tubarões Migratórios, celebrados ao abrigo da Convenção das Nações Unidas sobre Espécies Migratórias (CMS).

Os participantes adotaram uma nova metodologia para elaboração do plano de conservação, que tem como objetivo catalisar iniciativas regionais para reduzir as ameaças aos tubarões migratórios, com o envolvimento de representantes da pesca industrial, de ONGs e de cientistas na sua implementação.
 
Os países concordaram em trocar informações entre órgãos governamentais, instituições científicas, organizações internacionais e organizações não governamentais, para o monitoramento e coleta de dados melhorados, que ajudará a avaliar a estrutura, as tendências e a distribuição de populações de tubarões necessárias para projetar medidas de conservação específicas.
 
Uma vez que os tubarões migratórios cruzam os mares em águas nacionais de diferentes países, uma colaboração mais estreita entre os países é necessária para combater o excesso de pesca e outras ameaças.

O plano de conservação também sugere que os tubarões devem ser desembarcados com suas nadadeiras ainda ligadas ao corpo, a fim de evitar o "shark finning" (cortar as barbatanas do tubarão, descartando o corpo no mar). O alto valor das barbatanas criou um incentivo econômico para a remoção das barbatanas de tubarão. Até a presente data, mais de 60 nações de pesca, incluindo os 27 Estados-Membros da União Europeia (UE), proibiu esta prática.
 
Estima-se que entre 26 a 73 milhões de tubarões sejam mortos todos os anos para serem comercializados no mercado global de barbatana de tubarão.
 
A maioria dos tubarões são de espécies longevas que crescem lentamente, amadurecem tarde e produzem poucas crias. Etses fatores biológicos fazer os tubarões particularmente vulneráveis ​​à sobrepesca e significa que as populações podem ser lentas para se recuperarem.

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