domingo, 23 de setembro de 2012

Caravela-portuguesa ainda assusta banhistas e confunde jornalistas

Aspectos de uma caravela-portuguesa.
Foto: Wikipédia.
Recentemente, a revista Crescer repercutiu a matéria do The Sun Deadly fish from tropics sting boy in beach in Cornwall, traduzida pela revista como Peixe mortal fere menino em praia na Inglaterra e ele sobrevive

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A matéria, escrita por um jornal reconhecidamente sensacionalista, traz algumas informações errôneas sobre as caravelas-portuguesas, que foram pontencializadas pela tradução, que devem ser corrigidas:

  • A caravela-portuguesa não é um peixe, é um cnidário. Embora seja conhecida em inglês como um jellyfish-like marine cnidarian.
  • A caravela-portuguesa não "pica", mas apresenta células urticantes (cnidoblastos ou cnidócitos), que sob qualquer perturbação, detectada através do cnidocílio, o cnidócito desenvagina seu filamento urticante, o nematocisto ou cnida, liberando substâncias tóxicas características de cada espécie.
  • A caravela-portuguesa não é 'mortal', a não ser que o banhista entre em contato com dezenas destes organismos, que seria bastante improvável, ou se a pessoa fosse alérgica às toxinas por ela liberadas.
  • A pele da caravela-portuguesa não é coberta por espinhos minúsculos.
  • A caravela-portuguesa é cosmopolita.

Para maiores informações, conheça o Projeto Physalia.

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