O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e sua Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS) organizou, nessa última semana, evento que reuniu representantes de governos e organizações
não-governamentais (ONGs) de 17 países da América Latina e do Caribe, para discutir formas de preservar sua biodiversidade.
A América Latina e Caribe são os lares de cerca de 70% de todas as formas de vida na Terra daí a importãncia de se debater este tema.
A região, onde se encontra a maior diversidade biológica do mundo, detém mais de 40% das espécies de aves do planeta, além de centenas de formas de vida aquáticas, como tubarões, baleias e golfinhos. No entanto, estas espécies estão ameaçadas pela pesca, seus habitats degradados e seus pântanos drenados para a agricultura.
A região também abriga algumas das mais importantes zonas úmidas do mundo, incluindo a Amazônia e o Pantanal, e segundo o PNUMA a conservação das espécies migratórias e seus habitats destas regiões requer a cooperação entre governos, ONGs e outros parceiros em nível mundial.
Em particular, a costa do Golfo do México é um habitat crítico para centenas de espécies de aves migratórias, que usam a área para se reproduzir, passar o inverno, reabastecer e descansar em suas viagens. Apesar disso, o recente vazamento de petróleo na região deixou mais de seis mil aves, inúmeros peixes, mil tartarugas marinhas e 80 de mamíferos marinhos mortos.
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