Cerca de US$ 2 trilhões poderia ser economizados nas principais economias do mundo com uma guinada ecológica e mais eficiência de recursos em apenas três setores: aço, ferro e carvão. É a conclusão de um relatório que o Fórum Mundial de Economia, antecedendo o encontro de Davos, no fim do mês.
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O fórum estima que o momento é especialmente adequado para as indústrias melhorarem a eficiência. No caso da energia, elas poupariam US$ 37 bilhões em 2030. O fórum calcula que, se o Brasil reciclasse toda o seu lixo, economizaria o equivalente a 0,3% do PIB.
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O fórum estima que o momento é especialmente adequado para as indústrias melhorarem a eficiência. No caso da energia, elas poupariam US$ 37 bilhões em 2030. O fórum calcula que, se o Brasil reciclasse toda o seu lixo, economizaria o equivalente a 0,3% do PIB.
Elaborado com o apoio da consultoria Accenture, o relatório alerta para a crescente exaustão dos recursos naturais, uma ameaça a longo prazo à estabilidade econômica. Diz que a combinação de mudança climática e mais demanda nos emergentes impulsionou preços das commodities agrícolas - o cacau subiu 246% e o óleo de palma, 230% na ultima década.
O estudo estima que até 2030 a demanda global por água excederá a atual capacidade de abastecimento em mais de 40% e 4 bilhões de pessoas viverão em áreas com "alto estresse" por causa da água.
Diz ainda que cada vez mais a vantagem competitiva de um país levará em conta a eficiência nos uso dos recursos. Nota que Índia, EUA e China caíram mais de dez posições em 2011 no Relatório Anual de Competitividade. Já Brasil, Quênia e Filipinas subiram, supostamente também em razão de melhor consideração ao impacto da riqueza natural.
O estudo sugere pelo menos três tipos de ação. Primeiro, transformar a demanda: 50% dos consumidores pesquisados em mais de 40 países aceitam fazer o que for possível para proteger o ambiente. Segundo, mudar os valores nas companhias. E, por fim, alterar as regras do jogo, de forma que seja possível retirar, por exemplo, subsídios que prejudicam a natureza.
Autor: Assis Moreira | De Genebra
Valor Econômico
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